segunda-feira, 22 de novembro de 2010

We're slow dancing...


Ainda lembro aquela música que nos embalou numa dança numa noite qualquer em que tomávamos champagne e nos apaixonávamos a cada palavra e a cada sorriso. Quantas juras de amor não foram feitas só pelos olhares trocados...

Mas o que mais me embriagava era seu cheiro. Ele não saía de mim. E parecíamos dois loucos a percorrer as ruas da cidade-luz. Insanos de felicidade, paixão e champagne. Éramos uma mistura de ‘Melt with you’ com ‘Just can’t get enough’! Ninguém podia conosco e a intenção só era ser feliz!
E fomos. Como fomos felizes. Na nossa doçura, na nossa loucura, na nossa sintonia e no nosso champagne. Mas, será que a paixão não era, de fato, advinda do nosso sonho realizado e nossa champagne em excesso? Será MESMO? Aquela cidade, aquelas luzes, mesmo o céu e as estrelas não mereciam testemunhar tamanha leviandade. Nós não seríamos capazes. Ou seríamos? Quanta confusão!
Mas, o ponto que quero chegar é: entre amores, cheiros, olhares, sintonia, beijos, abraços, sorrisos e loucuras doces, quando nossa paixão virou um ‘Je ne t’aime plus’?
Eu fui aquela com quem você sempre sonhou, você foi aquele que eu tentei desenhar. E agora? Estamos terminando, você vê isso e não faz nada a respeito! Estamos condenados a dançar, pra sempre, num quarto em chamas... Porque, a cada dia, estamos mais distantes dos seres humanos que sempre fomos.




2 comentários:

  1. Ai guria, como me doeu esse teu texto. Não sei se pelo momento, mas pelo champagne, e pelas músicas, e por tudo ser tão parecido com a minha história de amor que não deu certo, e que eu fico tentando ainda compreender exatamente o PORQUE de não ter subido a montanha. Fechei a porta do quarto, e sai antes que fosse tarde. Espero que tenha sido melhor.
    Beijoca!

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