Porque tudo me lembra você. Cada lugar que não passamos me lembra você. Cada frase não dita. Cada olhar despercebido. Cada música que poderíamos ter ouvido. Sinto seu cheiro e seu gosto, mas não é você. Sinto sua pele, mas ainda não é a sua. Sinto seu abraço e desconheço de quem seja. Te busco em todas as pessoas que passam em minha vida e não te encontro. Não passou da hora de parar com esse esconde-esconde?
Talvez não seja tarde para nos encontrarmos de novo e, quem sabe, conversarmos como antes, olhando nos olhos, rindo de nossa doçura. Talvez não seja tarde nem para um 'obrigado' ou 'desculpe'. Meu coração sempre saberá te perdoar e te compreender. Ele sempre quis assim. E digo tudo isso porque não consigo acreditar que tenha sido em vão, que tenha sido forjado pra machucar a minha alma, que agora assim está. Sim, é fato que o sofrimento nos fortalece e nos faz crescer. Mas, quem disse que essa é a única maneira? Não pode ser junto?
Quando sou sua, não sou meia. Sou inteira. Nunca me entreguei pela metade. O amor não é mesquinho. Quando acontece, é por completo. Então, será que não era amor? Porque, de alguma forma, te sentia metade. Me sentia desfalcada. Só enxerguei depois, quando não mais te tinha. Não queria que fosse assim.
Te xingo, te difamo, mas te amo. Não sempre, mas amo. Não me entra na cabeça dura que não costumava ter. Fiquei assim, bloqueada. Te amo, mas desacredito do amor. Porque, se é amor, não acaba da noite pro dia, numa viagem qualquer ou num e-mail trocado. Não é esse paradoxo que hoje vivo. Quando acontece, é pra sempre. É como eu costumava dizer: 'pra sempre, desde sempre'. Mas o 'sempre' se perdeu e o vento levou. Que ele me traga algo novo e sereno. Sereno como seu olhar, mas totalmente novo. Quero me perder nesses olhos, sentir as tais borboletas e me jogar, como de costume.
E, no final das contas, é como diz aquela música: ‘Every new beginning comes from some other beginning’s end!’
E haja inspiração! Rs.
ResponderExcluirBom, a julgar o título do post remetendo à música do John Mayer, já era de se esperar algo do tipo.
Ótimo texto, várzea. Meus parabéns!
Beijo.
Nega, adorei seu texto! Escreves muito bem! Mas... me desculpe pela ausência... pela falta em sua vida... me desculpe por assumir tantos compromissos e não conseguir reparar ou olhar para vc e entender (ou tentar) o que passa nessa cabecinha, nesse coração... desculpe por passar batido e não reparar nesses sentimentos que vc ainda guarda em seu coração...
ResponderExcluirBeijo Nega! Deixa a vida seguir (de verdade), deixa seu coração seguir a vida! Vc merece!
Te amo!
Guria, guria. Então. Acho que estamos quase na mesma. Se formos parar para conversar, as semelhanças serão muitas, pode apostar. E enfim, acho que a gente aprende mesmo, mas não por completo. Te digo isso porque mesmo penando à meses na mão de um louco varrido, penso que se ele voltasse com qualquer desculpa esfarrapada, eu cairia como uma boba, sabe. É tenso isso. E é triste. Mas não sei se é meio destino, ou aprendizado. Sei que sentimos, e algum dia descobriremos o que fazer com isso tudo. Força e fé, que o que é nosso, tá guardado!
ResponderExcluirUm beijo, guria.